Demanda por energia limpa impulsiona projetos no Brasil mesmo na pandemia
- Corona Engenharia
- 4 de ago. de 2020
- 1 min de leitura
Geração eólica no Nordeste bateu recorde no último dia 2 de agosto.

O crescente interesse de empresas por abastecer suas operações com energia limpa deve ser o principal fator a guiar investimentos em geração no Brasil nos próximos anos, com a redução dos custos de construção de usinas eólicas e solares tornando esses negócios viáveis mesmo com a pandemia de coronavírus, disseram à Reuters diversos especialistas do setor.
Segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico, a geração eólica no Nordeste bateu recorde no último dia 2 de agosto: foram 8.780MW médios - energia suficiente para abastecer o equivalente a 99,7% da região. A energia eólica é hoje 9,1% da energia produzida no Brasil. O mercado de "contratos verdes de energia" no maior país da América Latina tem atraído pesos pesados da indústria global de eletricidade, como a francesa Engie e a norte-americana AES, além de fundos como o britânico Actis e até petroleiras, como a Shell, sem contar desenvolvedores de projetos que incluem a local Casa dos Ventos. A forte movimentação dessas e outras companhias pelos contratos fechados diretamente junto a consumidores vem em meio a baixas expectativas quanto aos leilões geralmente promovidos pelo governo no Brasil para viabilizar novas usinas de geração. De outro lado, desde gigantes como as mineradoras Anglo American e Vale até empresas não consideradas eletrointensivas, como a Tivit, de tecnologia, estão entre as que têm aproveitado a onda para fechar compras de longo prazo de energia renovável.
Fonte: www.g1.globo.com
Comments